domingo, 25 de dezembro de 2011

Anel Maldito de Luvithy part 02



Dois dias, longos, tensos e frustrantes, se passaram desde que o Anel Mágico foi roubado da Sala Tesouro dos Dragões. Uma grande comoção toma conta dos do dragões covil que, agora, mais do que nunca, desconfiam de todos e de tudo. O equilíbrio entre os elementos mágicos está ameaçado ao longo de toda a superfície da cidade, povoada por criaturas fantásticas e alguns poucos humanos. A paz já não reina em Darkness Fall.


O covil dos dragões era o local mais seguro de todos. Nunca houve tantos dragões poderosos juntos em um só lugar, convivendo em harmonia aparente. O clã dos dragões era bem preparado e nem tanto hostil, o povo da cidade estava contente e tudo mais parecia sob controle. Como será que tanta paz conseguiu se transformar em uma tomada de ódio e desconfiança por parte de todos os dragões?

Embora originalmente os dragões fossem diferentes entre si, em seu poder, desconfiança e ferocidade, não tendo quase nenhuma semelhança entre os de sua raça, com o passar do tempo mudaram para formar uma aliança com os magos, anjos, nekos e lycans. Agora, depois do ocorrido, essa aliança está desfeita.

Os dragões aguardam, ansiosamente, o retorno de todos os membros de sua família. Haviam se passado apenas dois dias desde o sumiço do anel mágico do Tesouro dos Dragões, mas cada um deles parecia contar como se fossem dez. Os dragões estão de, orelhas em pé e mentes em alerta, esperando um sinal dos companheiros ou o indesejado ruído de metal e explosões mágicas, significando que a luta começou.

Cello teve a impressão de ter ouvido algo vindo do lado oposto ao covil. O dragão Azul caminha por alguns metros para certificar-se de que era mesmo apenas uma impressão. No entanto, logo após, todos puderam ouvir... Eram passos e vozes...todos estão contra todos, a paz não reina mais em Darkness Fall. Ianthe corre em direção ao covil e avista seus irmãos prontos para a batalha. Depois de saber o que havia ocorrido ela parte com todos os dragões em direção ao rio. O coração da dragonesa batia rápido e descompassado, todos se acautelavam e temiam que os inimigos vissem suas pegadas sendo impressas na areia fina que cobria a cidade, porém, eles conversavam entre si, estando a uma distância grande o suficiente para nada perceber.

O elfo Kalfyra nervosamente aponta para os arbustos próximos ao rio. Do lugar mostrado pelo elfo salta uma pessoa, escondida pela escuridão e por um manto com capuz negro, que se põe a correr desenfreadamente no sentido contrário ao local onde estavam os dragões. Esses, organizando-se rapidamente, seguem imediatamente em perseguição ao misterioso espião que se encontrava com dez metros de vantagem, movendo-se com grande velocidade e destreza. Finalmente, fugindo por um portal mágico, o espião desaparece sem deixar pistas.

Com esse acontecimento, ninguém sabe ao certo se era mesmo um espião ou um ladrão e a sorte está lançada. Todos os dragões se mantêm a postos, inicialmente na guarda de seu tesouro, esperando pelo grande sinal de Io, o Dragão Nônuplo (Deus Dragão).

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