A estrela da manhã já havia saído de seu refúgio noturno e tomado seu lugar no céu, despejando seus raios amarelo-alaranjados que lambiam os telhados e ruas de Darkness Fall como se fossem labaredas de um sopro de dragão. O verão havia chegado prematuramente envolvendo a cidade numa onda opressora de calor e umidade que a tudo consumia já nas primeiras horas da manhã. A vegetação estava queimada e havia poucos lugares onde os habitantes pudessem se refugiar sem serem castigados pelo clima inclemente. Apenas os moradores do Covil dos Dragões não se sentiam afetados pela mudança da estação e, muito ao contrário, a acolhiam com prazer. Em outros tempos, a chegada do verão seria motivo para celebração e alegria no covil, porém, depois do roubo do anel de Luvithy, tudo que os dragões pensavam e faziam era em função da recuperação do artefato e da vingança que isso acarretaria. A área em torno do covil estava em franca atividade com a chegada constante dos dragões batedores que haviam viajado em viagens de reconhecimento à procura do anel. O ancião Azul, Cello, líder do clã e o dragão vermelho PAULO supervisionavam as chegadas na porta do covil, ouvindo os relatos dos batedores e colocando-as a par dos últimos acontecimentos que culminaram na visita ao cemitério dos Undeads. As notícias dos dragões recém chegados não eram das melhores, pois não havia o menor sinal de que o anel estaria fora da cidade, o que não chegou a surpreender o ancião já que havia fortes indícios de que a jóia estava escondida mais perto do que alguém poderia imaginar.
Enquanto trocavam informações e discutiam novas estratégias os dragões são surpreendidos pela inesperada chegada dos undeads MarcoOo Constantine, leo Chrome e hallyay Schnyder. Os três chegaram sorrateiramente, tentando passar despercebidos, porém, Cello que a tudo observava vê quando as três figuras sinistras se aproximaram. O Azul, sussurra para PAULO que o necromante MarcoOo e mais quatro undeads haviam tentado embosca-lo durante a madrugada, sem sucesso. Desconfiado e carrancudo, o ancião parte ao encontro dos necromantes, interpelando-os quanto ao objetivo daquela visita. MarcoOo, procurando briga, reclama dos cochichos e desafia os dragões a falarem em voz alta. PAULO mede-o de baixo a cima com o olhar de desdém, demonstrando todo o desprezo que sente por essa raça de mortos-vivos. Sem se intimidar, ou ceder à provocação, Cello, ainda dirigindo-se a PAULO, diz em voz baixa que ao que tudo indicava, os Undeads estariam fazendo por onde merecer nova visita dos dragões quando a noite chegasse. Perdendo a paciência o ancião irado aproxima-se de MarcoOo e exige saber porque os três Undeads estavam na área do covil já que nada lá havia que pudesse interessar-lhes. Imediatamente os outros necromantes colocam-se ao lado de seu comandante numa atitude de deliberado desafio enquanto Paulo e a dragonesa Anciã Vermelha Yulia observavam a cena aguardando a reação do seu líder. Os necromantes haviam vindo em retaliação à invasão perpetrada pelos dragões ao seu cemitério, mas, na verdade, a curiosidade sobre o anel os havia impelido a essa imprudente incursão.
Cello, começa a soltar de seu corpo pequenas descargas elétricas fazendo com que um forte odor de ozônio tomasse conta do local. Furioso, batendo sua cauda no chão e rugindo feito um louco, ameaça atacar MarcoOo, hally e leo caso eles não se retirem imediatamente da frente do covil. Percebendo o perigo de um conflito Yulia, Paulo e o ancião Negro DelSurf Dryke, fungando fagulhas de suas narinas, aproximam-se do ancião Azul prontos para o confronto. Abrindo suas magníficas asas e levantando seu imponente e descomunal corpo, Cello com voz soturna avisa aos Undeads que, se não saíssem logo da área do covil, os próximos raios atingiriam diretamente cada um deles. PAULO, num surto de impaciência, vê a temperatura de seu corpo aumentar e suas patas afundarem no chão provocando profundas rachaduras no solo e, a medida que seu corpo esquenta, pedras se transformam em lava e árvores em cinzas. Perturbado olha para o Negro DelSurf Dryke que, acometido de imenso mau humor, demanda de Cello o motivo para tanta tolerância com seres tão abjetos que habitam as profundezas. O ancião Azul investe, num giro de 180º, com sua cauda contra MarcoOo na tentativa de derrubá-lo. O comandante dos Undeads pondera e conclui que, com tantos dragões presentes no covil, aquele certamente era um péssimo momento para desafiar o ancião Azul e, percebendo que hally e leo já haviam se retirado para as profundezas segue-os , evitando assim ser atingido pelo ataque do dragão.
O ancião Azul, percebendo a retirada estratégica dos três Undeads gargalha ferozmente enquanto em sua mente um plano começa a se formar. Virando as costas e caminhando, acompanhado por seus irmãos Yulia e DelSurf, em direção à porta do covil diz “Esses necromantes, mais cedo do que imaginam, terão notícias nossas irmãos.”...PAULO Kaestner sobrevoa o local em um vôo rasante, certificando-se de que os inimigos haviam realmente ido embora, sopra fortes chamas sobre o solo deixando um rastro de destruição ao seu redor antes de juntar-se a seus irmãos.
A noite cobrira com seu pesado manto o céu trazendo alívio temporário aos moradores da cidade. Grossas nuvens tampavam a luz da lua e das estrelas, aqui e ali podia vislumbrar-se brilhos rápidos de relâmpagos ao longe que anunciavam uma tempestade a caminho. Um vento forte e quente serpenteava pela colina lançando-se entre as folhagens das árvores e dos arbustos fazendo soar uma sinistra sinfonia que ecoava pelas ruas de Darkness Fall, trazendo consigo medo e apreensão àqueles que ainda não tinham chegado ao abrigo de seus lares. Era a hora das criaturas da noite...
Alheios às mudanças climáticas, e preocupados com seu problema recente, os dragões do covil conspiravam. Agora que o clã estava praticamente completo com quase todos os batedores já retornados ao covil, o ancião Azul Cello resolve colocar em movimento o seu plano de ataque aos Undeads. Cello convoca inicialmente PAULO, a dragonesa Vermelha Coreh e o ancião negro DelSurf para serem a primeira linha, de ataque, em seu plano. Juntos, discutem os detalhes do plano e preparam-se para partir. Antes de sair o dragão Azul alerta a anciã Negra Jaddy, o anciãoVermelho Heder e à anciã de bronze Absynth que eles seriam a segunda linha, de defesa, caso reforços fossem necessários. Não era sábio envolver todo o covil nessa incursão, pois muitas outras ainda estavam acontecer. Já na frente do covil, o ancião Azul, imbuído da mais genuína indignação, dirige-se ao impaciente ancião Negro DelSurf e comenta, apontando para além da colina.
“Dragão, nos roubaram e ainda se fazem de vítimas, aquelas criaturas insidiosas e repugnantes que moram nesta maldita cidade. Temos sido muito tolerantes com os seres das profundezas da terra, precisamos recuperar o que nos pertence a qualquer custo e mostrar o que acontece a quem se atreve a nos desafiar”.
Caminham juntos com Coreh, em direção ao cemitério onde fica a morada dos Undeads, alimentando-se do crescente ódio que aumentava a cada batida dos seus corações.
Guilherme Crazyboi, líder do clã dos Undeads, percebe a aproximação de um bando e logo consegue divisar os familiares dragões Azul e Negro que haviam invadido o cemitério na noite anterior. Com eles notou uma dragonesa vermelha que também não lhe era estranha. Sem se abalar com a imponência da comitiva que sobrevoava seu território Crazyboi lança-lhes um olhar de desprezo e, com um arremedo de sorriso em seus lábios descarnados e sinal de estudada indiferença pergunta-lhes a que devia o prazer de tão agradável surpresa. O Negro DelSurf, fazendo um hercúleo esforço para controlar sua raiva, avisa-o para tirar o sorriso indecente do rosto porque se o Undead soubesse qual era o tamanho de sua fome certamente não acharia tão agradável assim vê-lo. Coreh, que havia se afastado estudando o terreno do cemitério passando por aquela criatura de odor repugnante, junta-se a seus irmãos e pergunta ao dragão Azul se eles já tinham terminado de vasculhar o terreno porque ela tinha visto que havia um castelo no lado direito, mais ao fundo. Cello comunica-se mentalmente com os dois dragões a avisa que esse seria seu próximo passo porque os Undeads possuíam tumbas de ouro e pedras preciosas o que indicava que tais tesouros deviam estar guardados na segurança do castelo. Mesmo que não encontrassem o anel certamente poderiam aproveitar a oportunidade e subtrair alguns objetos para adiciona-los ao tesouro do covil.
Crazyboi, andando de um lado ao outro e intrigado com o súbito silêncio dos arrogantes dragões percebendo que eles estão se comunicando telepaticamente apressa-se então em atrapalhar o elo mental perguntando, com um tom de voz jocoso, por que os drákons procuravam o anel tantas vezes no mesmo lugar e sugere que o ladrão poderia estar mais perto do que eles pensavam. O covil poderia estar abrigando um traidor! Cello ecoa uma estrondosa gargalhada pela noite escura e afirma que isso simplesmente não ocorre em uma Irmandade Dracônica, pois dragões fazem um juramento na língua antiga que os impede de mentir uns aos outros ou trair a irmandade. O Azul complementa, apontando diretamente para o líder dos Undeads, dizendo que ele, junto com a corja de mortos-vivos que compunham o clã dos Undeads é que não eram confiáveis, pois eram uma raça inescrupulosa cheia de traidores em seu meio. Coreh solta baforadas na direção do morto-vivo enquanto furioso DelSurf manda o necromante se acalmar senão acabará virando sua refeição. O Undead Crazyboi responde com uma gargalhada tenebrosa, capaz de acordar os mortos.
Um movimento estranho, próximo ao portão do cemitério, chama atenção do ancião Azul e da dragonesa Vermelha fazendo com que ambos dirijam-se até lá a fim de averiguar. Aproveitando-se da oportunidade Guilherme Crazyboi, olhando para os invasores com atitude de pouco caso, ordena que eles vão embora porque não tinha sentido vasculhar o local mais de uma vez. DelSurf, com o olhar atento sobre seus irmãos que se afastavam, reage com um sorriso sarcástico e a ameaça de retaliação. Cello e Coreh descobrem que a movimentação era provocada por um esqueleto que, acordado pela gargalhada de seu líder Crazyboi, movimentava-se tentando sair da sua cova, empestando o ar com um odor putrefato. Andando na direção da porta do castelo Cello para e pergunta para o líder dos necromantes se ele iria abrir a porta do castelo ou se os dragões seriam obrigados a arromba-la pois, afinal, Crazyboi não deveria se sentir nem surpreso nem ofendido quando os dragões estavam apenas cumprindo a promessa feita aos Undeads na última vez em que ali estiveram. “Estamos aqui conforme prometemos e vamos revirar cada canto desse lugar, só nos retirando quando encontramos o que viemos buscar”, avisou o dragão Azul.
MarcoOo Constantine, braço direito de Guilherme Crazyboi, líder dos Undeads, aproxima-se atraído pela comoção que ali se desenrola. Juntos, o líder dos mortos-vivos e seu comandante tentam, sem sucesso, fazer frente aos três dragões que forçam o portão que guarnece o castelo.
Já dentro da sala principal Cello começa a revirar móveis e tapetes, num frenesi enlouquecido, arrancando os quadros das paredes e pensando em voz alta “Hoje só saio daqui depois que encontrar o nosso maldito anel ”. O líder dos Undeads, impulsionado pelo ódio ao ver sua casa invadida daquela forma, lança Recipiente Arcano em Cello, tentando aprisiona-lo em um Cristal de Gelo. O ancião ao perceber a investida de Crazyboi faz uso de seu talento em Magia Arcana e através de Dissipar Magia neutraliza o ataque. Sem se dar conta do drama que se desenrolava lá dentro, Coreh avança na direção da porta destruída, cautelosamente observando os passos dos mortos-vivos que saiam das profundezas do solo para ver o que estava acontecendo. DelSurf, a fim de impedir que os mortos-vivos despertos seguissem seus irmãos dentro do castelo, usa seu Domínio sobre a Terra formando um imenso buraco à frente da entrada do castelo. NJ Payne, necromante que estava adormecido em um dos andares do castelo, desperta descendo apressadamente para verificar quem estava causando tanta confusão e encontra seu comandante MarcoOo que lhe sussurra a ordem de invadir o covil e deixar lá uma surpresa que os dragões jamais possam esquecer. NJ esgueira-se junto às paredes tentando sair do recinto com o intuito de cumprir a ordem que lhe foi dada, porém DelSurf percebe a manobra e usando Praga de Insetos comanda um grupo de vespas peçonhentas ordenando que elas avancem sobre os dois necromantes para tentar impedi-los de levar seu plano, seja ele qual fosse, adiante. MarcoOo e NJ reagem rapidamente e adentram o subsolo evitando a ação do dragão Negro.
Aproveitando-se da confusão causada pela guerra de magias entre os poderosos de cada raça, Coreh continua a revirar as salas do castelo com seu focinho e suas garras afiadas. A dragonesa diligentemente vai de sala em sala não deixando pedra sobre pedra até que chega à torre onde vê uma passagem que parece abrigar um cômodo secreto. Cello, percebendo a descoberta, derruba a parede que disfarçava a porta e, quando entra na sala, dá de cara com um baú todo trabalhado. Não podendo perder tempo recomenda a Coreh que veja o que tem dentro do baú e, caso não consiga abri-lo, que o leve junto com ela para o covil.
De seu leito nas profundezas da terra, a rainha da noite hallyay Warden desperta de seu sono e, percebendo sinais de magia no ar, usa Visão Aguçada para apurar sua visão e poder acompanhar de longe o que se passava em seu domínio. Qual não é sua surpresa ao se deparar com a visão do Dragão Azul destruindo tudo que estava em seu caminho no castelo dos necromantes. Hally resolve colar sua visão no Dragão Azul enquanto, sem que ele percebesse, investiga o que estava acontecendo. Cello sente um ligeiro desconforto com a impressão de estar sendo observado. O ancião pensa sentir a presença da necromante hallyay, mas descarta a possibilidade e, rindo sozinho de sua aparente paranóia, pensa “Com toda certeza ela deve estar enterrada. Afinal, é raro ver aquela criatura, a não ser escondida debaixo da terra.”
O líder Undead, Crazyboi, corre até a torre onde estão Cello e Coreh e encosta a mão em seus pés fazendo uso da magia Drenar Energia na tentativa de enfraquecer os dragões. A dragonesa Vermelha, com sua agilidade habitual, sacode seu pé livrando-se de Crazyboi antes que ele pudesse conjurar o feitiço. Sem esquecer da ordem que lhe foi dada avança na direção do baú prendendo-o com suas afiadas garras. O ancião, ao ver o líder necromante tentando mais uma vez impedi-los, solta uma descarga elétrica forte que obriga o Undead a se afastar rapidamente. Neste exato instante Cello nota a aproximação dos anciões Jaddy, Absynth e Heder que já haviam alcançado os portões do cemitério e avisa-os para aguardarem do lado de fora porque a situação ainda estava sob controle. DelSurf, vendo que os necromantes tentavam impedir a busca de Cello e Coreh, conjura Névoa fazendo surgir uma escuridão desconcertante em toda área do castelo para turvar-lhes a capacidade de visão. O comandante Undead, vendo a noite tornar-se breu, trata de proteger-se convocando seis esqueletos guerreiros para protege-lo.
A dragonesa Vermelha, agarrada ao baú e sem conseguir abri-lo sacode-o ouvindo um tilintar que parecia ser o som de metais colidindo.Coreh decide partir para o covil levando o baú mas não antes sem pedir telepaticamente o auxílio de seus irmãos que estão juntos do portão do cemitério.
hallyay Warden, sem conseguir determinar precisamente o que estava acontecendo, anuncia sua presença usando a força Jhor, criando através de seus desejos uma leve brisa que levanta uma nuvem de poeira seguida de um odor almiscarado que se impregna ao ambiente confundindo os sentidos de seus inimigos. Usando Wraith, a força ilusória dos espíritos, ela provoca uma leve perturbação mental com o entorpecimento dos sentidos. Sua mente, no entanto, a mantém invisível aos olhos dos invasores permanecendo em sutil contato com a mente do dragão Azul que, alheio ao que se passava, não percebe que o baú não passa de uma ilusão criada pela rainha necromante. Cello, o ancião Azul, sentindo a confusão mental tomando conta dele, faz um enorme esforço para recuperar o controle de seus sentidos. Não tem mais certeza do que é real ou irreal e, sem conseguir determinar a realidade do baú alerta Coreh partindo na direção do cemitério determinado a escavar uma das tumbas. O dragão Vermelho Heder, preocupado, vendo a confusão estampada no rosto do seu irmão Azul pergunta-lhe como ele estava se sentindo ao que o ancião responde não saber ao certo pois aquelas criaturas já o estavam tirando do sério. Heder gargalha ao observar um ser das trevas nas sombras do castelo e decide ficar de fora pois se resolvesse entrar seria para matar a todos, porém, percebe que o ser estranho tem poderes mágicos então conjura Imunidade a Magia para proteger-se de ataques mágicos. O líder necromante, Crazyboi, com a paciência totalmente esgotada corre na direção de Cello e conjura Toque Macabro para fazer com que o dragão Azul atacasse seus seguidores. O ancião sente imediatamente uma fraqueza mental e a escuridão tomando conta de sua mente, já entorpecida pelo Wraith, provocando-lhe uma revolta generalizada que o leva a se descontrolar rugindo insanamente na direção de todos os presentes, incluindo seus irmãos dragões. Heder, sentido cheiro de sangue e, percebendo que os senhores dos espíritos estavam se preparando para um ataque mortal, invoca os Poderes dos Elementos fazendo com que a força de seu ataque fique mais poderosa. Ele e DelSurf, alarmados com a drástica mudança de atitude do seu líder, reagem conjurando, respectivamente, Imunidade a Magia e Invocar Enxame com o intuito de tirar a concentração de Crazyboi e permitir que Cello retome o controle de suas ações. O líder Undead, totalmente concentrado na dominação da mente do ancião, não percebe as ações dos dragões Vermelho e Negro e se vê surpreendido por uma multidão de moscas voando a sua volta tirando-lhe o domínio sobre a mente de Cello, que assim se liberta. MarcoOo irritado com o dragão Negro, por ter frustrado a tentativa de dominação efetuada por seu líder, lança sobre ele Recipiente Arcano com o intuito de neutraliza-lo por algumas horas. O negro, preocupado em concentrar suas forças no ataque ao líder necromante nem percebeu quando a magia de MarcoOo o atingiu.
Coreh, inebriada pela magia de hally percebe que não tem mais certeza do que é real ou não, então, invoca Dissipar Magia para afastar de vez os efeitos maléficos do feitiço e também Imunidade a Magia para evitar que a magia necromante a afete novamente comprometendo a sua atuação. Conforme o efeito da magia ia passando a dragonesa descobre que não existia nenhum baú e que tudo que tinha em seus braços era o vazio do ar. Vendo sua cobiça frustrada, enraivecida volta para dentro do castelo gritando para seus irmãos que não sairia daquele lugar sem uma recompensa.
Hallyay Warden, percebendo que a situação estava totalmente fora de controle em ambos os lados da contenda materializa-se, pacientemente toca de leve na pata do dragão Heder e dirige-se com uma voz sedutora ao Ancião Cello “Novamente em busca do anel? Mas já não estiveram aqui ontem quando seus seguidores saíram daqui satisfeitos após devorarem carne envenenada? Sua mente está tão perturbada a ponto de faze-lo procurar no mesmo lugar por algo que não está lá ou será que você veio aqui apenas para me ver novamente? Seu anel não está aqui mas os necromantes já estão saturados dessa história e de ter vocês aqui todos os dias revirando nossa propriedade.” Sem que os dragões percebessem exala o mesmo perfume que dominou o dragão Heder na noite anterior e começou a conversar mentalmente com os anciões usando palavras doces e tranquilas. O ancião Vermelho, sentindo o toque macio de hally e o cheiro de rosas no ar, olha para a rainha dos mortos, mais uma vez ofuscado por sua beleza etérea, e pergunta-lhe se poderia deitar-se ao lado dela. Entorpecido pelo encanto da necromante, Heder, com um aspecto de franca felicidade, repousa sua cabeçorra sobre colo da rainha. Cello, tirando proveito da distração de hally usa seu Talento Arcano e invoca a conjuração Encantar Criaturas sobre ela, liberando-se do encanto e caminhando em direção do covil dos dragões com a intenção de obrigá-la a segui-lo. Hally, resistindo, mais uma vez usa a Força de Jhor criando um Escudo Impenetrável que impede toda ação brutal seja ela pela força ou por mágica. O ancião Azul vendo que sua conjuração não foi suficiente para dominar a rainha dos Undeads, sorri debochadamente e fala “Bem, que assim seja, fique com o cemitério e seu castelo totalmente revirados; a noite ainda não terminou e se você começar logo, ainda terá tempo para arrumar tudo até o amanhecer”. Tendo dito isto Cello continua andando com passadas firmes e calmas na direção do covil.
Os outros dragões seguem seu líder no mesmo ritmo e DelSurf se retira sobrevoando o castelo necromante com vôos razantes, arrastando consigo a grande Névoa Negra que temporariamente mergulha a cidade no tenebroso estado primevo de total ausência de luz.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Undeads e o Anel de Luvithy
Postado por council of dragons às 07:16
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário