domingo, 26 de abril de 2009

Crônicas do Dragao Vermelho part 01



Autor: Heder Zapatero
Depois de uma longa jornada acompanhando o clan dos dragões, um dragão por sua força e gloria em seus combates. Heder Zapatero o vermelho, treinava e batalhava sempre junto de seus irmãos guiados em seus corações e almas pela pureza de suas garras e pela da honra dos grandes e lendários dragões do passado. Dentro desse clan surge a história de três dragões cujos nomes Cello, Heder e Absynth ,tornaram-se sinônimos de obstinação e dedicação, mesmo sendo de origens e raças diferentes. Tornaram-se grandes companheiros, com único objetivo,ainda que lhe custasse a vida – Manter a supremacia dos dragões.
Lutas, duelos, todo tipo de contendas Heder experimentou, com o apoio de seus irmãos. De perícia e destreza lendárias suas habilidades eram conhecidas e temidas por diversos clãs e reinos, muitos foram subjugados e tantos outros se renderam frente à sua inigualável habilidade em combate. Era quase como a fúria de IO, segundo Cello, seu irmão azul.

Parecia estar preparado para tudo menos para o que viria lhe ocorrer logos após seu 600 aniversário. Defendendo seu território ao Norte e liderando um exército, Heder volta 400 anos depois vitorioso e confiante para chegar ao seu covil . O Desespero, sentimento até então desconhecido para o orgulhoso vermelho toma conta e ele busca seus irmão Cello e Absynth.
-Não acredito! Pronunciou um dos dragões apavorado, quando viu parte do covil em escombros.
Imediatamente Heder e seu exercito de dragões, aceleraram seu bater de asas, exaustos da viagem, até os portões do covil
-Oh! Graças a Io todos estão vivos! Pensou Heder, ao ver seus irmãos vivos, apesar de toda a devastação da região.
-Onde está Absynth? Perguntou preocupado, por sua irmã. -Está bem respondeu Cello, a guerra e a peste não a atingiram, mas...
-Mas, o quê? Indagou Heder
-E Jaddy? Perguntou, preocupado, um dos dragões.
-Vendo a tristeza nos olhos de Cello, Heder perguntou, já prevendo o pior: -Mas, o que há com a Jaddy?
-Jaddy está morrendo. Respondeu, Cello, à indagação de todos de forma seca e triste.
-Não... Não... Eu não viajei tanto para voltar e ver minha irmã mais velha morrer. Por quê? – deixado que grossas lágrimas vertessem de seus olhos por suas rubras escamas..
-As lutas na guerra não foram capazes de feri-la, como você deve saber. É a maldita peste...
-Não! Isso é impossível! Uma maldita doença não poderia... Ela é muito forte... Jaddy... Não...
-Deve haver uma maneira... Ela não pode morrer assim. E Heder saiu do que restou do salão principal, diretamente a caverna de sua irmã.
Chegando a caverna, Deparou com Absynth, ajoelhada ao lado de onde estava deitada sua irmã. Sem fazer nenhum som e com as lágrimas lhe embaçando a visão, Heder voltou arrasado para onde encontrara Cello e os outros dragões Diulia, Coreh, Jhone e Hanilla. Do alto da escada, ainda em choque pela visão moribunda de sua irmã, Heder lembrou-se de uma velha lenda dracônica sobre um templo em uma terra distante onde ocorreria um torneio cujo prêmio era uma dádiva: um desejo, fosse de mortal ou não poderia se realizar.
... decidiu participar pensando em sua irmã e lhe salvar a vida.
Mas, onde era o torneio? Quando ocorreria? Quem eram os competidores? Perguntas respondidas com uma única frase, vinda do seu íntimo, uma voz pura e celestial. “Vá para o Oriente... Nas grandes montanhas de Darkness Fall...”.
Meio sem saber o que fazer, Heder voltou-se, tentando saber de onde vinha aquela voz, e percebeu que ela não vinha de parte alguma, se não, de dentro de seu próprio inconsciente, como se alguém o chamasse, pedindo sua presença no torneio.
Certo de onde se realizaria, e que precisaria viajar por um tempo antes de chegar ao seu destino, Heder desceu as escadas decidido e com um estranho brilho nos olhos. Brilho conhecido por Cello.
-O que há com você, Heder? Perguntou, desconfiado com a atitude de seu irmão.
-Vamos viajar. Respondeu secamente Heder, começando a dar ordens aos Dragões com relação a suprimentos para uma viagem, Dragões...
-Meu Irmão. Disse Absynth, ao ver que seu Irmão, novamente iria afastar-se do covil. -O que está fazendo? Para onde vai?
-Salvar minha irmã. Disse Heder, já saindo pela porta principal do covil.
Jhone, de um só golpe, virou-se e disse aos seus Irmãos. -Não temam meus irmãos, Heder já participou de muitas batalhas e nenhum inimigo conseguiu arranhar suas escamas, não é nesta nova empreitada que ele irá se perder. Além, é claro, irei com ele, para me certificar de que seguirá os preceitos sagrados dos antigos dragões e lhe oferecer minha garra como apoio...

continua na parte 2

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